segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ateísmo, cientificismo e fé

Questionar as simplificações sobre Deus, fé e religião é um direito legítimo do ser humano, e deveria ser utilizado principalmente pelos que compartilham do cristianismo. Jesus fez isso com a religião de seu tempo, questionou as tradições dos homens, voltadas para o comportamento, enquanto Deus estava preoupado com a transformação interior, do coração.

Porém, não crer em Deus revela apenas a cegueira espiritual do indivíduo, por mais genial, inteligente e competente cientificamente ou filosoficamente ele seja. Os homens sem o Espírito Santo de Deus são incapazes de compreender pelo seu intelecto as questões relativas à fé salvadora.

Religião, ciência, filosofia e arte são modos diferentes de compreensão da realidade. Contudo, quando nos utilizamos, por exemplo, dos tópicos de validade teórico-científica para a religião, deturpamos seu caráter fundante que é a revelação.

Defendo a teologia, filosofia e sociologia da religião, mas penso que para nós cristãos, a autoridade máxima se encontra na Palavra revelada de Deus, na Bíblia, e não em teorias filosóficas, sociólogicas ou antropológicas, etc. Devemos estar conscientes do que cremos e da autoridade do nosso conhecimento (do evangelho e de seu poder para salvação), sem impô-lo, mas declarando a importância de sua interiorização pela fé, por meio da Graça e do agir do Espírito Santo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Egolatria disfarçada

A tendência humana é querer fazer de Deus nossa imagem e semelhança.

Assim, alguns acabam inventando um "deus" que só existe em suas consciências e a consequência é que estão idolatrando a si mesmos.

Têm um "senso comum" sobre tudo, baseado em seus pré-conceitos: sobre Deus, sobre a Bíblia, sobre o inferno, sobre o céu, mas poucos se preocupam realmente em saber se seus pensamentos estão de acordo com a vontade de Deus, que é expressa principalmente nas Escrituras e confirmada pelo Espírito Santo nos corações.

"Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos."
Isaías 55:6-9

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Eu te escolho Deus, porque arrebataste meu coração por inteiro.
Só pude me render quando compreendi isso.
Deus nunca desistiu de mim. Mesmo quando fugi para longe, e rebelde O neguei, Ele me trouxe de volta.
Com Sua paciência e misericórdia limpou a lama de minhas vestes e me deu o perfume suave de Cristo.
Depois de vivenciá-lO, como poderia negar Teu grande amor?

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cristo não é amuleto, é a VIDA!

Alguns se utilizam de Cristo como adereço, um pingente, uma tatuagem, um adesivo de carro, um amuleto. Querem até ir para o céu, mas não sabem quem é o Cristo verdadeiro.

Se surpreenderiam ao chegar ao céu agora (se fosse possível) e se deparar com um Deus totalmente diferente do velhinho de barba branca sentado num trono ou do Jesus pintado nos quadros eurocêntricos.

Como poderiam desfrutar da intimidade do Pai, se nem ao menos conhecem o Filho? Pode alguém dizer que conhece e tem convívio com o Pai se não tem proximidade alguma com Seu Filho?

Que responsabilidade Jesus Cristo teria sobre os que nem ao menos se voltam para Ele ou que não creem no Seu poder para salvar e transformar o homem?

A Bíblia afirma:

"Não há uma só pessoa que faça o que é certo" (Romanos 3:10)

"Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus" (Romanos 3:23)

Portanto, todos nós seres humanos somos tão distantes de Deus, por causa do  pecado que opera em nossa carne, que somos incapazes de sermos justos por nossas próprias forças. 

Nenhum esforço nosso é capaz de apagar nossos erros perante Deus. 

A humanidade pecou e por isso seu julgamento é a morte: "Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor" (Romanos 6:23)

Não adianta ir à igreja todos os domingos, fazer todas orações e rezas possíveis, praticar boas obras, participar de movimentos de erradicação da pobreza, lutas sociais, nada disso pode nos tornar bons aos olhos de Deus, porque que todo aquele que peca, e todos pecam, se voltou contra seu próprio Criador que é justo juiz e por isso deve punir os nossos atos de injustiça.

Olha o que a Bíblia nos fala sobre nossa capacidade de fazer o que é desaprovado por Deus:

"As pessoas que vivem de acordo com a sua natureza humana não podem agradar a Deus" (Romanos 8:8)

Por isso necessitamos adquirir uma nova natureza. Jesus disse em João 3 (v.3-8) que precisamos nascer de novo para entrar no Reino de Deus.

"Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado". (Romanos 5:11)

"Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo" (2 Coríntios 5:17)

Sendo assim, precisamos estar unidos com Cristo para nos achegarmos a Deus:

"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim." (João 14:6)

Unidos a Cristo por meio da fé, somos tornados retos aos olhos do Senhor, não por nossos esforços, mas pelo sacríficio de Cristo na cruz:

"Porque Deus amou o mundo tanto, que deu seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna"

"Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus" (João 1:12)

Você quer ser um filho de Deus e fazer a vontade Dele?

Creia em Cristo, aproxime-se Dele, reconheça Seu poder para te salvar da escravidão do pecado e se torne amigo de Deus! =D

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A iniquidade do homem e a graça de Deus

A Bíblia nos diz que o homem foi criado para ter um relacionamento de intimidade com Deus. Adão e Eva se encontravam todos os dias com o Senhor no Jardim do Éden, mas um dia esse relacionamento foi quebrado quando o homem desejou em seu coração desobedecer a Deus, pela soberba de querer ser como o Criador, pela vontade de conhecer o bem e o mal. E isso teve sérias consequências para toda a humanidade. 

Não escolhemos nascer pecadores, entretanto herdamos essa condição de nosso precursor Adão que representava toda a humanidade no  Éden: 

"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." (Romanos 5:12)

"Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe." (Salmos 51:5)


"pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3:23)

Pecado é tudo aquilo que nos distancia da vontade de Deus. Quando deixamos de realizar o que Deus quer para realizar nossa própria vontade estamos pecando.

Dessa maneira, assim que somos gerados já estamos submetidos a ser escravos do pecado. Ninguém está isento de tal maldição nem da condenação de morte:

"porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6:23)

Agora você pode estar pensando que nisso há alguma injustiça, porque não escolhemos o caminho do bem e do mal, mas já estamos condenados. 

O pecado separou o homem de Deus e contaminou toda carne com sua presença. A consciência do homem também foi corrompida para que fosse incapaz de se submeter à vontade de Deus. Por isso, de forma natural estamos distanciados do nosso Criador.

Deus não é injusto, pelo contrário. Te digo que a justiça de Deus reside no fato de mesmo o homem ter sido o autor do pecado, por meio da desobediência original no Éden, Deus não nos deixou à própria sorte. 
Ele se importou de maneira excepcional com a humanidade e a trouxe a si de volta por meio da reconciliação na morte de Jesus Cristo na cruz. Jesus morreu de forma a substituir a cada um que nele cresse:

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16)

Ser deixada à própria sorte seria o pior castigo ao qual a humanidade poderia ser submetida (para compreender melhor essa questão leia Romanos capítulo 1 do verso 17 a 32) :

"Estabeleceste, de fato, e efetivamente acontece, que toda alma desregrada seja seu próprio castigo" Agostinho em "Confissões".

"E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental repróvavel, para praticarem coisas incovenientes" (Rm 1:28)

Todos pecamos, a Bíblia diz que "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus, todos se extraviaram;à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer" (Rm 3:12). Portanto, não há ninguém melhor ou merecedor de perdão, porque somos incapazes de praticar obras aprovadas por Deus. Entenda que o  pagamento merecido pelo nosso pecado é a morte, só merecemos a condenação eterna e não há nada, nada mesmo que possamos fazer para apagar nossas falhas. Somos escravos de nossa própria disposição ao erro.

Precisamos do favor de Deus para nos achegar novamente a Ele através de Cristo, precisamos de Sua GRAÇA:

"Ele nos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência (...), porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós é dom de Deus" (Efésios 2:1,2 e 8)

A graça de Deus opera em nós por meio da fé. Precisamos crer que Jesus Cristo foi na cruz nosso substituto no pagamento do salário do pecado e que foi plenamente eficaz para nos libertar do julgo da escravidão a que estávamos submetidos.

Atenção: quando se tenta apreender a Deus por meio de conceitos, incorre-se no engano de esbarrar na limitação de nossa cognição humana:

"O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (I Co 2:14)


Conhecer a Deus é experimentar Sua revelação em Cristo por meio da Graça. Só assim nosso intelecto pode experimentar a vivacidade de se livrar de uma racionalidade morta para descobrir e entender as coisas concernentes a Deus, passamos então a compreender o princípio da Soberania e Justiça de Deus e como Ele é misericordioso em nos trazer salvação, quando nós somos éramos totalmente rebeldes e desobedientes.

Se desejas conhecer mais de Deus e alcançar a Verdade, saiba ela existe e é imutável, leia a Bíblia com o coração aberto e peça a Deus que derrame Sua graça sobre a tua vida. Confie, pois o Senhor tem prazer em resgatar os pecadores e vai te revelar Sua grande misericórdia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Jesus Cristo é o Senhor!

Aquele menino tão pequeno que um dia nasceu numa manjedoura, mesmo sendo Deus abriu mão de toda glória, se revestiu de corpo corruptível, para demonstrar o fundamento da obediência, qual seja, o amor. 

A si mesmo se entregou em sacrifício por amor de muitos, todos aqueles que nEle porão sua própria vida, por reconhecer a graça do perdão que lhes foi concedida. 

Ele morreu numa cruz, mas em grande honra e glória ressuscitou, está assentado a direita de Deus. Somente nEle esperaremos, porque é o nosso Sumo sacerdote e Cordeiro perfeito, aquele que intercede junto ao Pai para que nenhum dos que lhes foi dado se perca e por isso cremos que com Ele  ressuscitaremos e gozaremos da Sua presença eternamente. 

Teu nome, JESUS, está acima de todo nome, Teu é o poder, a honra e a glória para sempre! Diante de Ti todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Tu és SENHOR!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Eu quero é ser livre!

O mundo promete prazer ilimitado, promete também liberdade e satisfação. Por toda a minha vida estive em busca de tais coisas e não encontrei nenhuma ali. Sempre estive incompleta, vazia, pois as promessas do mundo são vazias e mentirosas. O prazer é fugaz, incompleto e viciante. Como uma droga o pecado precisa ser consumido sempre em maiores doses, mas nunca satisfaz de forma plena seu usuário.
A liberdade da razão, do corpo, dos limites espaciais e temporais há muito são prometidas e defendidas desde o início dos tempos, por meio de correntes filosóficas, costumes, festas orgiásticas, etc e toda sorte de episódios que procuram agradar aos desejos do homem. Na atualidade isto também ocorre com o agravo do estímulo ao consumismo e ao individualismo. Assim como os produtos perdem rápido seu valor com o uso e logo são descartáveis, refletimos o mesmo modo de consumo com a nossa identidade, as pessoas e com a natureza. Basta que reflitamos sobre as relações cada vez mais fugazes de amor e amizade. E o modo como temos explorado predatoriamente a nossa “Terra”.
prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor. II Pe 2:18-19
A modernidade e a ciência nos ensinaram algo interessante, com todos os seus bens e males a relativizar. Relativizar significa comparar dentro de um quadro de referência um elemento e estabelecer relações complexas entre os vários elementos, ligando-os a uma totalidade. No plano moral, a relativização de valores tem se refletido na crise/mudança de diversas instituições sociais milenares tais quais a família e a religião. Podemos verificar tais fatores ao analisarmos o nível egocêntrico e hedonista em que chegamos, onde por exemplo, numa relação amorosa somos incapazes de fazer sacrifício de algo pelo outro, a infidelidade é prática contumaz, juntamente com o engano e as separações. Rápido é a maneira como os casais se formam e é também como se divorciam.
Um filósofo chamado Ludwig Feuerbach declarou: “A aparência é a essência de nossa época” e isto é verdade. Estamos tão ligados à imagem, às construções midiáticas de beleza, de moda, de riqueza, que acabamos construindo sobre isso nossos valores. Geramos uma série de distúrbios psicológicos e problemas sociais em pessoas que não se enquadram nesses perfis são submetidas: distúrbios alimentares e de comportamento, depressão, preconceito, discriminação, bullying e acredite envolvimento com a criminalidade incentivada pela insatisfação de participar das promessas de consumo da modernidade.
Será que não nos damos conta a que ponto chegamos? Que sociedade louca, que produz indivíduos “esquizóides” (descolados da realidade)? É essa a liberdade que o mundo dá? Uma liberdade que prende em toda sorte de cadeias, de padrões de beleza e comportamentais que temos que seguir, se não somos desprezíveis, descartáveis?
Mas há outro caminho e é dele que quero falar. Entenda que a ideologia dominante no mundo (e não digo só como questão de classe, não cabe aqui aprofundar o conceito) é essa que relatei acima. Se você já está cansado da falácia do mundo saiba que há um Deus que enviou seu Filho ao mundo para que fôssemos livres ao crer em seu nome. A vida que Deus nos promete é plena e abundante, pois não trata das coisas palpáveis, fala das coisas eternas.
Sem Deus e sem seu Espírito Santo habitando em nós somos incapazes de romper com os padrões deste mundo e deixar seus prazeres (incompletos e passageiros). É este Espírito quem nos dará a vida, quem nos fará diferentes. Seremos fortes o suficiente e convencidos por Ele de que o pecado não vale a pena, não vale padecer o resto da eternidade por breves momentos de satisfação da carne:
“Ele vos deu vida, estando vós ainda mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne , fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Ef 2:1-3
Onde está o Espírito aí há liberdade. E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Espírito do Senhor. II Co 3:17,18
O Senhor Deus nos convida a uma vida de liberdade em Sua presença, pois livre dos padrões do mundo e da escravidão da carne, estaremos submetidos à vontade de Deus que é “boa, perfeita e agradável”. Este é um processo contínuo que chamamos de santificação, que significa que quanto mais nos aproximamos de Deus, e contemplamos sua glória, mais somos transformados até que nos tornemos iguais a Ele.
Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência (inclinação, desejo que motiva o pecado); aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. I Jo 2: 17