segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ateísmo, cientificismo e fé

Questionar as simplificações sobre Deus, fé e religião é um direito legítimo do ser humano, e deveria ser utilizado principalmente pelos que compartilham do cristianismo. Jesus fez isso com a religião de seu tempo, questionou as tradições dos homens, voltadas para o comportamento, enquanto Deus estava preoupado com a transformação interior, do coração.

Porém, não crer em Deus revela apenas a cegueira espiritual do indivíduo, por mais genial, inteligente e competente cientificamente ou filosoficamente ele seja. Os homens sem o Espírito Santo de Deus são incapazes de compreender pelo seu intelecto as questões relativas à fé salvadora.

Religião, ciência, filosofia e arte são modos diferentes de compreensão da realidade. Contudo, quando nos utilizamos, por exemplo, dos tópicos de validade teórico-científica para a religião, deturpamos seu caráter fundante que é a revelação.

Defendo a teologia, filosofia e sociologia da religião, mas penso que para nós cristãos, a autoridade máxima se encontra na Palavra revelada de Deus, na Bíblia, e não em teorias filosóficas, sociólogicas ou antropológicas, etc. Devemos estar conscientes do que cremos e da autoridade do nosso conhecimento (do evangelho e de seu poder para salvação), sem impô-lo, mas declarando a importância de sua interiorização pela fé, por meio da Graça e do agir do Espírito Santo.

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