quarta-feira, 29 de setembro de 2010

2ª Semana

Leia: Números 13:1-33, 14:1-38; 27: 12-23; Josué 1:18

A situação era a seguinte: o povo de Israel fugido do Egito, mandou espias à terra de Canaã para que analisassem as possibilidades de conquista do território. Foram 12 príncipes, um de cada tribo, dentre eles Josué e Caleb, personagens principais do capítulo. Dez príncipes foram contra a entrada dos israelitas na terra e somente esses dois tiveram opinião contrária.

A influência do líder sobre as pessoas sob sua autoridade é de grande responsabilidade. Usando de sua influência, o líder pode conduzir às pessoas a objetivos errados, como no caso dos dez príncipes das tribos israelitas que deram relatórios negativos sobre a terra de Canaã, desanimando o povo e impedindo que recebessem de imediato a terra prometida. Caleb e Josué, com objetivos corretos quais sejam a confiança na promessa de Deus e o bem-comum, eram líderes com pouco poder de mando e portanto não puderam se fazer ouvidos. Por conta disto o cumprimento da promessa de Deus foi adiada. Isto quer dizer que não basta que o líder cristão tenha a visão correta, planos da parte de Deus, mas também autoridade suficiente para conduzir seus liderados.

Segundo Maxwell, as pessoas não seguiram a Caleb e a Josué por diversos motivos. Eles esqueceram de como a mão de Deus operou sobre suas vidas desde a saída do Egito; estavam acomodados com a situação no deserto, pois estavam vivendo, mesmo que de modo restrito; e tinham medo de morrer no combate para conquistar a terra, mas o principal motivo pelo qual o povo se acorvadou era a pouca influência que os dois possuíam naquele momento.

A liderança de Josué se amplificou com o tempo, com investimento e porque ele soube aproveitar as oportunidades de amadurecimento. Durante todo este tempo ele seguiu um caminho reto diante de Deus e perante os homens. O autor enumera alguns aspectos da vida de Josué encontrados na Bíblia:

1º Josué era um homem de oração, que buscava tempo de intimidade com o Senhor no Lugar Secreto.

2º Josué era obediente, obediente a Deus e também à liderança constituída sobre ele. Ele entendia que era vontade de Deus que os israelitas habitassem em Canaã.

3º Josué não desanimou diante das circunstâncias, ele teve fé e prosseguiu fazendo aquilo que Deus lhe designou.

4º Ele dava a vida pelos seus liderados, pela sua missão, mesmo sendo reprovado pelos liderados, pois ele tinha um alvo definido.

5º Josué possuía um relacionamento íntimo com Deus.

Tudo isto contribuiu para o sucesso da missão de Josué. Além disto ele possuía um mentor com grande influência sobre o povo de Israel, Moisés, acompanhava de perto aprendendo com as experiências que via e que lhe passou “o cargo” após sua morte.

Outro ponto importante da vida de Josué e que devemos ter como exemplo é sua autoridade sobre a própria família. O ditado popular diz: “Santo de casa não faz milagre” e ainda “Casa de ferreiro, espeto de pau”. Mas a vida de Josué mostrava exatamente o contrário: ele primeiro estabeleceu sua influência sobre a própria família. É na intimidade que o líder mostra mais seus defeitos e se mesmo assim ele tem um bom nível de influência sobre os seus, isto quer dizer que ele também está apto a expandir sua influência sobre os demais. Estando certo de seus objetivos, Josué não seguiu o que a maioria dizia, mas conduziu sua família pelo caminho adequado, resolveu continuar andando corretamente. O mesmo modelo de líder espiritual, Josué exercia sobre sua família, de forma que era um sacerdote dentro e fora de casa.

O aumento da influência é importante, porque assim o líder obterá maior sucesso na execução de planos segundo o coração de Deus. Pois se ele possui pouca influência não vai conseguir motivar as pessoas ou lhes expor suas idéias. Mas, me parece estranho pensar em aumento de influência, como se fosse algo relativo a querer dominar o mundo ou às pessoas, até por se tratar de uma linguagem empresarial. O que me dá até arrepios. Tenho reservas quanto a esse “american way of life”...

Continua...

2 comentários:

  1. Adorei o texto Paulinha, mas, apesar de não estar lendo o livro, vejo nas suas resenhas alguns pontos de fato voltados para o "SUCESSO" na liderança. O sucesso, que prefiro chamar de êxito no caso, de Cristo foi resumido na seguinte palavra, qual seja? Amor.

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